Acalásia, por que tratar?
Acalásia por que tratar

Acalásia, por que tratar?

Introdução

Por que tratar a acalásia? Em primeiro lugar, acalásia é a não abertura da cárdia, também conhecida como o esfíncter esofágico inferior. Logo, essa condição gera a dificuldade para ingerir os alimentos. Ou seja, após a deglutição o paciente queixa que o alimento ficou parado no peito e não desceu até o abdômen. Em uma postagem anterior já definimos as causas da acalásia. O mesmo em relação aos sintomas, ao diagnóstico e ao tratamento. Nessa postagem descreveremos a fundamentação do tratamento. Ou seja, quais consequências da acalásia determinam a necessidade de tratar.

Qualidade de vida

Além de ser essencial à nossa sobrevivência, a refeição é um momento prazeiroso. Além disso, trata-se de um momento de inteiração social, relaxamento, contatos laborais, etc. Logo, a disfagia causada pela acalásia interfere de maneira negativa nesse momento e gera redução da qualidade de vida. Outros sintomas como a regurgitação e a halitose também influenciam negativamente.

Desnutrição

A disfagia não permite o aporte adequado de nutrientes. O paciente tende a evitar os alimentos sólidos e começa a ingerir alimentos pastosos e líquidos. Observa-se frequentemente grandes perdas de peso e suas consequências como a queda do cabelo, a fraqueza e a indisposição para as atividades diárias. Ainda mais, queda da imunidade, dificuldade de cicatrização e propensão a infecções.

Risco de complicações esofágicas

A estase dos alimentos no interior do esôfago gera a inflamação crônica do órgão. Ou seja, ele é constantemente danificado. O nosso organismo reage de diversas maneiras a isso. Especificamente no esôfago, ocorrem mudanças na  “pele” de revestimento interno do órgão, a mucosa. Ela se torna mais espessa (acantose), queratinizada (leucoplasia) e pode sofrer displasia. Essa última corresponde a anomalias da formação do tecido do esôfago gerados por alterações genéticas relacionadas à agressão contínua do órgão. O problema reside no fato que essas alterações aumentam o risco de evolução para câncer de esôfago.

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