Acalásia – Diagnóstico

Acalásia – Diagnóstico

Introdução

No post anterior falamos sobre os sintomas da acalásia. Afinal, eles são muito importantes para alertar o médico e o paciente. Então, agora falaremos sobre como fazer o diagnóstico. Diversos exames complementares estão disponíveis. Em síntese, iremos falar sobre os mais importantes.

Endoscopia digestiva

Habitualmente, a endoscopia é o primeiro exame solicitado. Na verdade, ela serve para excluir outras doenças que causam sintomas parecidos aos da acalásia. Ou seja, esse exame não tem a capacidade de detectar a acalásia propriamente dita.

Seriografia

Também conhecido como exame contrastado do esôfago, do estômago e do duodeno. Em primeiro lugar, o paciente ingere um contraste. Trata-se de um líquido que tem a capacidade de aparecer no exame de raio x. Na sequência, esse líquido passa pelo esôfago. O momento em que ele chega á cardia é visualizado pelo exame de raio x. Em uma situação normal, a cárdia deveria abrir. Dessa forma, ocorre a entrada do contraste no estômago. No caso de acalásia, a cárdia não abre. Assim, o contraste fica retido no esôfago. Como resultado, faz-se o diagnóstico. Em casos de doença mais avançada, o esôfago dilata. Isso também é detectado pela seriografia.

Manometria esofágica

A manometria mede a pressão dentro do esôfago. Em primeiro lugar, posiciona-se uma sonda no interior do órgão. Isso é feito através de uma endoscopia. Essa sonda conecta-se em um aparelho que mede a pressão. Em segundo lugar, o paciente deglute um líquido especial. Ele desce até o esôfago. Nesse momento, faz-se a medição da pressão no interior do órgão e na cárdia. Nos casos de acalásia, existe incoordenação entre a contração esofágica e o relaxamento da cárdia. A força de contração do esôfago também pode estar diminuída. A pressão na cárdia pode estar aumentada, diminuída ou até normal. Em síntese, o problema principal é a incoordenação.

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