Transplante de Fígado – tudo o que você precisa saber!
Transplante de Fígado

Transplante de Fígado – tudo o que você precisa saber!

Em primeiro, o transplante de fígado pode ser necessário para tratar várias doenças que atacam este órgão.

Assim, o procedimento é o segundo tipo mais comum entre os transplantes, sendo a única saída quando as funções hepáticas cessaram terminantemente.

Transplante de Fígado

Preparamos este artigo para informar e tirar todas as suas dúvidas sobre o transplante de fígado. Confira a seguir:

Quando o transplante de fígado é necessário?

Existem diversos casos onde o transplante de fígado pode ser recomendado. A indicação mais comum é a cirrose – que significa a transformação do tecido normal do fígado por tecido fibroso. Como vimos em outro artigo, esse quadro pode ocorrer devido ao alcoolismo e também a diversas outras doenças.

Aliás, as doenças mais comuns que causam a cirrose e, eventualmente, necessitam e transplante de fígado são: as hepatites pelos vírus do tipo B e do tipo C; as doenças auto-imunes como a colangite esclerosante primária e a hepatite auto-imune, as doenças metabólicas; as doenças de acúmulo como a hemocromatose; entre outras.

Embora, em crianças, o procedimento é necessário em casos de destruição parcial ou total dos canais biliares, doença conhecida como atresia biliar.

O transplante pode ser, ainda, indicado para casos de câncer de fígado, contanto que não esteja em estado avançado.

Quem pode doar o órgão para transplante de fígado?

Primordialmente, o doador ideal é uma pessoa que sofreu morte cerebral, mas que continuou com o coração batendo. Na maioria das vezes, as doenças que causam morte cerebral nesta situação são: acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame, e traumatismo crânio encefálico.

Além disso, pode-se utilizar o fígado de doadores que sofreram morte cerebral mas que o coração parou de bater. Nesses casos, a qualidade do órgão é pior. Essa modalidade de doação quase não é utilizada no Brasil.

A doação de fígado também pode ocorrer de uma pessoa viva. Nessa situação o doador fornece somente uma parte de seu fígado para o receptor. Essa modalidade está sendo cada vez menos utilizada.

O procedimento pode apresentar complicações?

Como qualquer outro órgão transplantado, o fígado pode sofrer rejeição por parte do organismo do receptor. Normalmente, são prescritos medicamentos imunossupressores após o procedimento para tentar prevenir esse problema.

Assim, o paciente transplantado pode também apresentar complicações como a trombose dos vasos sanguíneos do fígado, hemorragia, não funcionamento do órgão, infecções, etc. Dependendo da complicação pode ser necessária uma nova intervenção cirúrgica ou mesmo um novo transplante.

Por fim, mesmo que possam ocorrer complicações, a sobrevivência após o transplante de fígado é muito boa. A porcentagem de receptores que sobrevivem após o procedimento é de 86% a 90% no primeiro ano. Em três anos, a taxa continua alta: 79% e em 5 anos caiu pouco, para 73%.

** ATENÇÃO **

Se você sofre de alguma doença no fígado que possa exigir um transplante, busque intervenção médica o quanto antes. Entrando em contato conosco, você pode agendar um horário e receber atendimento especializado.

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