Tipos de Cirurgia de Pedra na Vesícula | Quais são?
Tipos de Cirurgia de Pedra na Vesícula

Tipos de Cirurgia de Pedra na Vesícula | Quais são?

A cirurgia de pedra na vesícula é a mais realizada na história da medicina. Porém, com o advento da tecnologia, surgiram novas formas de operar a vesícula. Atualmente, existem duas alternativas para remover os cálculos biliares:

Tipos de Cirurgia de Pedra na Vesícula

Em suma, a cirurgia de pedra na vesícula também é conhecida como colecistectomia. Aliás, o procedimento consiste na remoção cirúrgica da vesícula. Afinal, este órgão fica localizado próximo ao fígado e sua função básica é auxiliar no processamento de gorduras e produzir a bile.

Como já mencionamos, existem dois tipos de cirurgia de pedra na vesícula: a laparoscópica e aberta (tradicional). Conheça melhor cada uma delas e quando elas são indicadas:

Cirurgia Laparoscópica

Este tipo de cirurgia de pedra na vesícula é a mais popular atualmente, graças à sua característica minimante invasiva.

Também é a mais recomendada por oferecer uma recuperação mais tranquila no pós-operatório. Geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia da operação ou no dia seguinte ao procedimento.

Além disso, seu custo é outro diferencial, sendo consideravelmente mais barata do que a cirurgia tradicional.

A cirurgia laparoscópica é extremamente segura, inclusive, alguns estudos demonstram que apenas 4% dos pacientes apresentam algum tipo de complicação após o procedimento. A taxa de mortalidade também é bastante baixa, sendo inferior a 0,1%. Neste procedimento, a ocorrência de complicações como lesões do ducto biliar (o canal responsável por transportar a bile do fígado para a vesícula) também são raras.

Portanto, neste tipo de cirurgia de pedra na vesícula são feitas quatro incisões pequenas na região do abdome, algo entre 0,5 cm a 1cm. Em seguida, pequenos tubos cilíndricos com os equipamentos cirúrgicos e uma câmera de vídeo são inseridos nesta incisão. Esta câmera é que irá dar a orientação necessária à operação.

Então, a câmera ilumina o interior do abdome e apresenta uma imagem em zoom da região no monitor. Dessa forma, o cirurgião consegue enxergar com clareza o local da cirurgia e pode realizar a operação utilizando os equipamentos.

Assim que a vesícula é identificada, são colocados clipes de titânio para apertar a artéria cística (responsável por transportar o sangue para a vesícula). Outro clipe é utilizado para pressionar o ducto cístico (que transporta o líquido biliar da vesícula para o intestino). Com isso, a vesícula está isolada e pode ser removida.

Aliás, a duração do processo em sua totalidade é de, aproximadamente, uma hora.

Cirurgia aberta (tradicional)

Existem casos em que a operação para remoção da vesícula é iniciada, porém as estruturas anatômicas vitais para a cirurgia não conseguem ser localizadas pelo cirurgião. Estas estruturas podem ser o ducto cístico ou o ducto biliar comum, por exemplo. Normalmente, este quadro se apresenta devido às diferenças anatômicas de certos pacientes.

São nestas situações em que se opta pela conversão para uma cirurgia aberta em lugar de cirurgia laparoscópica. Esta escolha é tomada durante a realização da cirurgia pensando em resguardar a segurança do paciente. Entretanto, esta substituição raramente acontece. Aliás, em apenas 3% a 5% dos casos é necessário recorrer a esta alternativa.

Neste procedimento, uma incisão – consideravelmente maior dos que as realizada na cirurgia laparoscópica – é feita no abdome do paciente. As dimensões desta incisão podem variar entre 12 e 18 centímetros.

O tempo de recuperação dos pacientes neste tipo de cirurgia acarreta em um tempo de recuperação maior, justamente por seu caráter invasivo. Assim, o tempo de repouso depois da alta também é maior, podendo ser de algumas semanas.

PROCURE UM MÉDICO

Se você está sentindo algum tipo de desconforto que desconfia estar de acordo com os sintomas de pedra na vesícula, procure orientação médica. Aliás, evite fazer o auto-diagnóstico ou medicar-se por conta!

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