As cirurgias para a correção das hérnias da parede abdominal não são isentas de risco. Ele é extremamente variado de acordo com as condições gerais do paciente.
Nas cirurgias eletivas de hérnias não complicadas o risco habitualmente é muito pequeno. As complicações mais comuns são as anestésicas, a infecção e a recidiva da hérnia.
Devido ao estrangulamento da hérnia, os riscos das cirurgias de emergência são muito maiores.
Além do tratamento da hérnia, as consequências do estrangulamento também deve ser resolvidas. Afinal, o principal risco é a infecção nos casos em que houve ruptura da víscera estrangulada.
Essa infecção pode ser localizada no local da hérnia ou pode se espalhar para o interior da cavidade abdominal (peritonite) e para a circulação sanguínea. Também pode haver necessidade de remoção de parte do intestino necrosado. A reconstrução do trânsito intestinal é realizada através de uma emenda (anastomose).
Existe riscos dessa emenda não cicatrizar adequadamente. Principalmente, isso é causado pela presença de infecção local. Assim, nesses casos pode ocorrer o extravasamento do conteúdo intestinal para a cavidade abdominal causando peritonite.
Por fim, também pode extravasar para o exterior do organismo através da ferida cirúrgica – a fístula. Essa é uma situação bastante grave e pode demandar novas cirurgias e uma internação prolongada.
Surpreendentemente, em muitos casos um dreno pode ser usado quando se opera uma hérnia estrangulada.
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