Divertículo de Zenker
Divertículo de Zenker

Divertículo de Zenker

Você já ouviu falar do Divertículo de Zenker? Entenda aqui o que é e como tratar.

Divertículo de Zenker

O divertículo faringoesofágico, ou Divertículo de Zenker, é uma patologia adquirida rara que tem sua incidência aumentada com a idade, acometendo em grande maioria homens na casa dos 60 anos. 

Esse divertículo é causado pela descoordenação entre o relaxamento do esfíncter esofágico superior (EES) e a contração da faringe. Na verdade,  é considerado um pseudodivertículo, pois é formado pela herniação da mucosa através da camada muscular. Encontra-se entre o músculo constritor da faringe e o músculo cricofaríngeo, numa região da faringe distal conhecida como Triângulo de Killian. 

Os sintomas do Divertículo de Zenker

Divertículos pequenos são assintomáticos.  Conforme vão crescendo de tamanho, surgem sintomas como regurgitação, halitose, tosse, salivação excessiva e disfagia, que é a dificuldade para engolir os alimentos sólidos ou líquidos e varia de uma intensidade leve até um bloqueio total e doloroso.

A complicação mais séria do Divertículo de Zenker é a pneumonia broncoaspirativa. Normalmente ocorre na população mais idosa. Esta complicação pode levar o paciente a óbito.

Diagnóstico do Divertículo de Zenker 

Para diagnosticar o Divertículo de Zenker é necessária uma anamnese cuidadosa e exames complementares.  

O exame mais solicitado é o esofagograma com sulfato de bário, no qual se pode observar a imagem do Divertículo de Zenker na região cervical posterior. 

A manometria e a endoscopia digestiva alta podem ser solicitadas como exames complementares para se verificar a presença de outras doenças cujos sintomas sejam semelhantes.

Qual o tratamento? 

Divertículos pequenos e assintomáticos não necessitam de tratamento. 

Os divertículos sintomáticos atualmente são tratados por endoscopia, desde que um centro habilitado esteja disponível. O endoscopista realiza a secção do septo entre o divertículo e a luz do esôfago. Com isso, as fibras musculares do esfíncter esofágico superior são seccionadas, procedimento conhecido como miotomia, resolvendo o problema da incoordenação motora com a contratura da faringe. 

O tratamento cirúrgico está indicado nos casos de impossibilidade técnica para a realização do tratamento endoscópico. A cirurgia mais comum consiste em  ressecar o divertículo, procedimento chamado diverticulectomia, e também realizar a miotomia do esfíncter esofágico superior. Alguns autores, ao invés da diverticulectomia, indicam a fixação do divertículo (diverticulopexia) ou a invaginação do mesmo.

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